Sweet Tooth | Confiras as diferenças na adaptação da HQ na Netflix
Sweet Tooth a nova aposta da Netflix nas adaptações de quadrinhos, chegou como um sucesso absoluto de crítica e audiência.
A adaptação, que tem produção de Robert Downey Jr e sua esposa Susan Downey, traz uma história pós-apocalíptica onde acompanhamos Gus, um garoto-cervo que precisa deixar a segurança do seu lar para se aventurar por uma terra devastada por um vírus mortal.
Ainda que a adaptação tenha trazido uma valorosa fidelidade ao material original, existem algumas diferenças entre o quadrinho e a série, confira abaixo algumas delas.
Certamente a partir de agora teremos spoilers sobre a trama.
#O tom da trama
Talvez a maior diferença na adaptação esta em seu tom. Ainda que a história traga aos espectadores praticamente a mesma história dos quadrinhos, por lá o tom é consideravelmente mais pesado. O clima pós-apocalíptico obriga os personagens a passarem por momentos tensos e bárbaros, quase sempre questionando a moralidade daquelas pessoas.
A mudança em si acaba sendo positiva para a série, que enxuga exageros violentos e foca na jornada emocional dos personagens.
#A mãe do Gus
Se na série a grande motivação de Gus para sair da cabana construída por seu pai, é encontrar a sua mãe, nos quadrinhos isso é bem diferente. Birdie (Amy Seimetz) sequer chega a ser mencionada pelo pai do garoto. E o menino-cervo resolve deixar sua casa por medo de mais caçadores e por não querer ficar sozinho.
Na série a mudança não afeta tanto desenrolar da trama e serve apenas como um recurso a mais de roteiro, para incrementar a busca de Gus e fortalecer seus laços com Jepperd (Nonso Anozie), seu companheiro de jornada.
#O Exército Animal
Uma das maiores diferenças da série em reação ao material original. Enquanto na adaptação o grupo, liderado por Ursa, usa de violência para salvar nos híbridos das garras dos primeiros homens e liberta-los. Nos quadrinhos o exército acredita que esses seres especiais podem lhe conferir algum tipo de vantagem e acabam por escraviza-los.
Em comum, há a crença de que os híbridos são sim especiais, entretanto, a versão adaptada confere uma vibe bem mais leve aos personagens.
#Novos personagens
Como é normalmente feito em diversas adaptações, as séries criam núcleos com novos personagens para criar um dinamismo maior no roteiro. Em Sweet Tooth, o maior destaque fica com Aimee (Dania Ramirez), a sobrevivente responsável por criar a Reserva, um espaço seguro para os híbridos. Outro personagem criado apenas para mover a trama é Rami Singh (Aliza Vellani), a esposa infectada do doutor Aditya.
Nesse ponto vale mencionar que a Ursa (Stefania LaVie Owen), a jovem líder do Exército Animal, não existe nos quadrinhos, mas nesse caso, tem inspiração em outro personagem do material original, podendo impactar a trama de maneira mais complexa em uma futura segunda temporada.
#Tommy Jepperd
O companheiro de jornada de Gus, Japperd, também teve sua origem alterada na adaptação. Nos quadrinhos o personagem aparece como um ex-jogador de hóquei de temperamento explosivo. Ainda em busca de ajuda, com sua esposa grávida, o casal acaba caindo nas mãos do General Abbott, que rapta a Senhora Japperd para chantagear Tommy.
Na adaptação a aproximação de Japperd com o General Abbott, parece ter sido cortada. No lugar disso a trama tornou o passado do personagem mais emocional, colocando Tommy pensando em abandonar sua família ao descobrir que seu filho também era uma criança híbrida.
E aí, o que achou da primeira temporada de Sweet Tooth?