O estrondoso sucesso de La Casa de Papel
A série que chegou de mansinho, quase sem fazer barulho algum, hoje carrega uma verdadeira legião de fãs nas redes sociais. A mistura estilo “novela do SBT” com “um grande filme de assalto“, casou perfeitamente montando um estilo próprio e genial para esta série.
La Casa de Papel retrata o engenhoso plano de um assalto e sequestro na Casa de Moeda espanhola. Um homem misterioso, cujo passado é desconhecido e chamado apenas de Professor, recruta sua própria versão de “cães de aluguel”, para realizar este que é tido, como o maior roubo do século. Todos os personagens do famigerado ato, assim como no clássico do Tarantino, carregam apelidos únicos, enquanto na referência era cores, aqui são cidades. Temos, então: Tóquio (Úrsula Corberó), Nairóbi (Alba Flores), Rio (Miguel Herrán), Moscou (Paco Tous), Berlim (Pedro Alonso), Denver (Jaime Lorente), Helsinque (Darko Peric) e Oslo (Roberto García). Todos, segundo o orquestrador do golpe, foram escolhidos pelas especialidades próprias.
A história encanta pela síndrome de Robin Hood, presente nos personagens, o roteiro a todo momento faz questão de montar uma ligação entre o espectador e os ladrões, fazendo com que acabemos torcendo para os envolvidos no roubo.
Vale lembrar também que a pouco tempo atrás, a Netflix inseriu em seu catálogo 3%, uma produção totalmente brasileira que foi um sucesso imenso no mundo inteiro. Pode-se considerar que o mundo tem sim interesse em fugir, nem que seja um pouco, das usuais produções americanas, que abusam dos efeitos e cenas de ação, quase sempre deixando a desejar em seus roteiros.
Para aqueles que se tornaram fãs de La Casa de Papel, vale lembrar ainda que hoje estreia a segunda temporada na Netflix.