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OS NOVOS CONTOS DO UNIVERSO HARRY POTTER

Bem, ultimamente os fãs de Harry Potter estão se esbaldando com novos contos, novos filmes, novas histórias e até uma peça teatral acerca da franquia. Então você já se perguntou o que todo esse rebuliço representa para a história como um todo?

Eu sou fã assumida, daquelas que leu os livros milhares de vezes já, sabe as falas dos filmes e tem até tatuagens pra homenagear todo o meu amor. E claro que fiquei muito feliz com todas as novidades que vem surgindo no mundo potteriano. De fato, nunca esperei por tanto.

Primeiro fomos surpreendidos com a notícia de que seriam feitos filmes (uma trilogia!) baseados no autor do livro fictício usado por Harry, Rony e Hermione em Hogwarts, Animais Fantásticos e Onde Habitam. Newt Scamander (Eddie Redmayne) terá sua história mostrada nas telonas em uma viagem aos Estados Unidos, na busca por seus animais fantásticos. Dito isto, óbvio que ficamos curiosos pra saber como era a história e cultura bruxa norte-americana. Eu não sei vocês, mas eu muitas vezes me perguntava sobre isso: como era a magia no resto do mundo? Todas as escolas eram iguais a Hogwarts? E que escolas mais; além de Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang; existiam mundo afora?

“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar”, já dizia Shakespeare. Muitos dos mistérios que sempre imaginávamos estão sendo respondidos pela nossa ilustríssima J.K.

Recentemente você deve ter acompanhado que a autora falou sobre as escolas de magia ao redor do mundo, incluindo uma aqui no Brasil (YEY!). Castelobruxo está situada na Amazônia e abriga não só alunos brasileiros, mas sim todos os alunos bruxos da América Latina. Além da escola de magia e bruxaria brasileira há também: a asiática Mahoutokoro, a norte-americana Ilvermorny e a africana Uagadou.

Se você quiser saber mais sobre elas é só entrar no Pottermore e conferir os contos na íntegra.

Falando sobre Castelobruxo acho que nossa querida tia J.K pecou um pouco em relação aos estereótipos. Achei lindo quando li a notícia de que existia uma escola de bruxaria brasileira, e fiquei ansiosíssima para conhecê-la e saber como era a sua dinâmica, mas ao ler o conto no site oficial eu senti que ele foi escrito por alguém que não conhece as facetas desse nosso brasilzão. Por favor, não me entendam mal, mesmo assim eu invejo os estudantes de Castelobruxo. Quem dera eu tivesse recebido minha carta com 11 anos e ter ido estudar em plena floresta amazônica, agora tenho que conviver com a amargura de que nem Hogwarts, nem Castelobruxo, me quiseram. Se você ainda não leu o conto, te aconselho a lê-lo e tirar suas próprias conclusões.

Outra novidade que aconteceu agora no começo de março foi uma série de contos inéditos escritos por Rowling. Os contos intitulados de História da Magia na América do Norte foram lançados também no Pottermore, e servem para nos situar no universo de Animais Fantásticos e Onde Habitam, que estreia em novembro deste ano.

Acho maneiríssimo ver que Harry Potter não acabou, lembro de quando o último filme estava para estrear nos cinemas eu estava inconsolável e me pegava imaginando se esse era o fim mesmo. Será possível que eu nunca mais leria algum livro ou assistiria outro filme de Harry Potter? E em 2015, exatos três anos depois do lançamento do último filme, qual não foi minha grata surpresa com tanta novidade e novas publicações sobre Harry Potter.

O universo do menino que sobreviveu ainda dá sim muito “pano pra manga”, há várias histórias que eu gostaria que fossem exploradas ainda. Embora eu tenha consciência de que muitas não serão (infelizmente), esse já é um começo e tanto.

Os contos sobre a magia na América do Norte são breves e curtos, mas muito esclarecedores. Neles Rowling abordou alguns temas históricos, como a inquisição, além de apresentar outra face da magia. Diferente do que estávamos acostumados a ver até então, a nomeação de Trouxas no continente norte-americano é conhecida como No-Maj. Os vários fabricantes de varinhas – que inclusive possuíam várias peculiaridades – também me chamou a atenção, e a forma como esses bruxos encaravam a mágica antes, eles não tinham costume de usar uma varinha.

Juntos esses quatro contos podem formar o início do que deve ser uma série sobre a origem dos bruxos ao redor do mundo (vamos torcer!). Imagine que legal seria se J.K fizesse uma história do mundo bruxo, que contaria como tudo começou e que, assim como no mundo trouxa, os acontecimentos do passado se repetem e a história é cíclica, não importa em qual mundo você vive.

Não podemos esquecer ainda que um livro novo será lançado em julho (!) e tem também a peça teatral. Confesso que uma das coisas que eu queria ver era como os filhos de Harry e Gina estavam se saindo, então estou ansiosíssima para ler a história (ir no teatro vai ser meio difícil).

Esse universo mágico criado por J.K Rowling está se expandido cada vez mais, e o que eu acho que isso representa para o futuro da série? Sou fã, então sou bem suspeita pra falar, mas eu tô amando muito tudo isso. Harry Potter é e sempre vai ser um sucesso, não importa o que a autora ou a Warner resolvam fazer, os fãs sempre estarão lá esperando e a postos. Essa é a realidade.

O futuro da série está garantido.

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