DEVIL MAY CRY 5 – INDICAÇÃO
Durante o Inside Xbox que tivemos antes da abertura da Gamescom 2019, os usuários de Xbox foram surpreendidos com o anuncio de que Devil May Cry 5 estaria disponível a partir daquele mesmo dia para os assinantes do Gamepass.
O game teve boas vendas desde seu lançamento em 8 de março deste ano, mas a Microsoft vem fazendo grandes parcerias com produtoras e publishers para trazer mais títulos incríveis, pois assim atrairá mais assinantes para seu serviço, que é o mais completo do gênero.
Então, com esta facilitada que tivemos para jogar o titulo, vamos falar aqui um pouco do que achamos do game.
Eu conheci o game pelo 3º titulo, lá em 2005. Era muito bom, depois veio o DMC4 em 2008 e o DMC de 2013 (que gosto bastante), para finalmente o game definitivo aparecer no começo deste ano com o DMC5 que trouxe algumas coisas bem bacanas, tanto na história quanto no gameplay. Bora lá!
VISUAL
O game foi feito na engine própria da Capcom, aquela criada para fazer os “Resident Evil”, a REengine. O gráfico e direção de arte estão bem bonitas, continuando como visual realista e belíssimos modelos, desde os 3 personagens jogáveis, aos npcs, principalmente as coadjuvantes femininas, Trish, Lady e Nico.
TRILHAS SONORAS
Como uma característica vinda de sua origem (originalmente DMC seria uma sequência de resident evil 3 em seu projeto inicial), a trilha do game segue com toques de suspense e quando o “pau come”, muda para uma musica eletrônica mesclada com metal. Além de que Teve novamente a participação do vocalista da banda japonesa L’Arc~en~Ciel.
MECÂNICAS
Aí que o game sempre brilha. A jogabilidade está muito fluida, com a utilização muito bem equilibrada de um arco de aprendizagem suave, onde o jogador começa de forma nada cansativa a aprender as mecânicas tão diferentes dos 3 personagens. E também seguindo o normal da franquia, juntar gemas para adquirir habilidades novas, tanto para armas quanto para o próprio personagem.
Nero
Após perder o braço que foi o grande diferencial em DMC4, a npc Nico desenvolve próteses mecânicas utilizando pedaços dos demônios derrotados para poder embutir poderes diferenciados nestas próteses, fazendo assim com que o jogador aprenda a mesclar o uso da espada e das próteses, decidindo quando e onde usar ou descartar elas, pois as próteses só podem ser trocadas quando quebradas, ou seja, temos que administrar tanto as que encontramos pelo caminho, quanto as gemas que encontramos para poder comprar mais próteses ao decorrer do game. E pasmem, cada uma é bem diferente da outra, muito legal mesmo.
Dante
Este continua utilizando um grande número de armas, o que trás para ele o titulo de mais completo, uma vez que carrega consigo tantos estilos de luta (os clássicos trickster, swordmaster, gunslinger e royalguard), com armas pesadas, leves, elementais, de fogo variadas e até um chapéu que gasta gemas, mas se usada bem aumenta em muito a captação das mesmas. Este sem sombra de dúvidas é o personagem com mais habilidades para desbloquear, vão algumas horas para juntar tamanha quantia de gemas.
V
O enigmático e poético personagem que todos queriam saber quem era (SPOILLER ele é o Vergil, dã!), trás o gameplay mais diferente dos 3. Controlamos o próprio V, porém quem ataca os inimigos são três “sombras” evocadas, as quais cada botão de ação dá os comandos (exemplo Xbox: com X comanda o pássaro, Y a pantera, e LB evoca o golem). No início é um tanto dificil para assimilar tamanha diferença de gameplay, pois temos que proteger o V enquanto atacamos com as sombras, bastante loucura, mas logo nos vemos controlando o personagem mais apelão, pois quando desbloqueamos os combos e pegamos a “manha” de usar o controle com a mão em uma posição nada confortável, tudo fica mais fácil XD.
HISTÓRIA
Simplesmente um pequeno “resolvimento XD” para as tretas de família da franquia. Altos flashbacks para localizar melhor a galera; os pontos de vista de cada um dos 3 personagens; uma revelação talvez nem tanto surpreendente em dado momento; outra revelação surpreendente em outro (ao menos para mim). E a bela deixa para uma sequência.
VEREDITO
Como amante de games em geral, tenho um grande apresso por games de pancadaria, e a franquia DMC é uma das que estão no topo da lista, então super recomendo este jogo, principalmente quando pode-se jogar um game tão bom, e tão caro, de uma forma oficial e “beeeeeeeeem” mais barata, pelo Xbox Game Pass (Microsoft paga nóis!)
Então fica a dica: joguem, é sem duvida o melhor game da série, e mais longo, e com mais armas, e com quebra-pau insano, inclusive no pós game, quando pode-se jogar o Palácio Sangrento, o modo clássico de sobrevivência em ondas.
Esperamos vocês na próxima postagem de games aqui, até lá!