AKIRA TORIYAMA NOS GAMES

 

Talvez você não conheça esta “figura” que alimentou/alimenta a cultura pop, principalmente japonesa. Mas hoje você conhecerá alguns games que tiveram a direção de arte baseada no estilo de arte deste artista. E para deixar você menos perdido, ele é a mente que criou o famoso mangá Dragon Ball.

 

Como existem muitos games com a temática Dragon Ball, não colocarei todos aqui, apenas os menos conhecidos pelos brasileiros. Vamos lá!

Ao decorrer dos anos, após sua estreia no japão em 1985 na revista periódica Shonen Jump, Dragon Ball ganhou várias adaptações para os videogames, principalmente luta ou rpg. Lembro-me quando vi o primeiro game baseado no anime/mangá, era a época em que Dragon Ball Z era exibido em um programa no canal Band no período da tarde (bons tempos). Então fui em uma locadora e vi Dragon Ball Super Butoden 2, era um game de luta que se passava no período do anime que os heróis lutavam contra o vilão Cell, então comecei a caçar outros games, muitos deles apenas em japonês e outros apenas pude jogar quando comecei a usar os famosos emuladores, muito tempo depois.

 

DRAGON BALL: THE LEGEND OF SUPER SAYAN (1993, snes)

 

Quando vi este game minha cabeça explodiu, eu ainda não conhecia os games da série final fantasy que tanto gosto, e basicamente este foi meu primeiro rpg. A história se engloba desde a chegada de Raditz na Terra até o fim da batalha com Freeza.

Como joguei em japonês, não entendia nada e acabava que tendo que decorar os kanjis e palavras em hiragana para poder usar os itens, mas com certeza deixei de usar muitos por não entender o que faziam (isso não mudou muito, pois continuo jogando games em japonês ou coreano, porém hoje temos tradutores nos celulares que ajudam a entender, viva a tecnologia!), além de os ataques serem por meio de cartas com kanjis, os quais eu também não entendia, porém aos poucos ia decorando, era uma trabalheira jogar, mas a experiência de poder controlar os personagens que eu via na tv era ímpar! Se tem curiosidade, vale a pena jogar.

 

DRAGON BALL Z GOKUDEN 2 (1995, snes)

 

Só tive contato com este game nos emuladores, e minha experiência não foi das melhores. Diferente do “legend of super sayan”, este game era um adventure, contava a história do anime enquanto você ia tomando decisões e levando a história para frente (sim, ao estilo Tell Tale, porém bem roots). Como não me dei muito bem com o gameplay do game, acabei abandonando e não curtindo ele, mas recomendo a todos que são curiosos, vai que gosta né?

 

DRAGON BALL LEGENDS (1996, psx)

 

Sem dúvidas esse foi o game de dragon ball que mais joguei na adolescência. É um game de luta que você controla 3 personagens e o quebra pau é intenso no cenário. Não há muito o que dizer sobre ele além de que eu acho ele incrível. Vale visitar.

 

DRAGON QUEST (toda série principal)

 

Já de cara você pode notar a semelhança com Dragon Ball e Fly (que originalmente é dragon quest). Esta franquia de games realmente amada no Japão, que aliás, tem até feriado em dia de lançamento de um game novo, foi criada pela Enix nos anos 80 e assim como final fantasy e zelda, vivem até hoje em seus brilhos e esplendores.

Os games são aqueles clássicos rpgs japoneses baseado em turnos de ataque e exploração de um pequeno mundo, nas batalhas os personagens não aparecem, apenas os inimigos e os efeitos dos golpes, do DQ7 em diante os personagens aparecem nas batalhas, no DQ10 e do futuro 11 as batalhas lembram as do final fantasy 12, que enganam que são livres, mas continuam por turnos.

https://www.youtube.com/watch?v=q_TAgQ2hong

 

CHRONO TRIGGER (1995, snes)

 

Este game é um marco e ícone para a história dos games, é um rpg por turnos, também feito pela Square de FF, mas as batalhas eram diferentes, os menus mais parecidos com os de breath of fire durante as lutas.

O game ambienta-se num mundo com muitos elementos steam punk, assim como DQ a direção de arte lembra muito DB. Este jogo não é longo, mas também não é fácil, me envergonho em dizer que nunca terminei ele, não por achar difícil ou não ter gostado, muito pelo contrário, mas quando tive contato com ele tinha muitos outros games que eu estava jogando, inclusive de consoles mais recentes, então acabei por deixar passar (tenho que pegar ele para jogar hoje).

Enfim, este game é indispensável para fãs de rpg japonês. Hoje em dia pode-se encontrá-lo até em português nas “quebradas” da internet.

 

BLUE DRAGON (2006, x360)

 

Com o mesmo nome do anime, o game é um rpg por turnos onde você controla 3 personagens que possuem sombras como “armas”, e elas têm formas de diversas criaturas. Tive pouco contato com o game, aluguei numa locadora em 2009, mas depois que entreguei nunca mais vi o jogo, o que foi uma pena, pois ele é ótimo.

 

DRAGON QUEST BUILDERS (2016, ps4, psv)

 

Sim, este é o DQ encontrando minecraft. No game você escolhe entre 2 personagens (um menino e uma menina) e tem que salvar o mundo das trevas que acabaram com quase tudo, e os protagonistas têm o poder de reconstruir o mundo. Então ai vem o elemento de crafting do jogo, você tem que colher de tudo, sim, de tudo! Desde madeira a folhas que caem quando você corta moitas e capim, tem muitos itens, tanto para colher quanto para “craftar”.

O game é bem simpático, tanto para crianças quanto para adultos (eu joguei muito, e ele ainda está instalado no meu psv *o*), o visual é bem bacana, as lutas bem tranquilas e a exploração é divertida. Um elemento que gostei muito do game foi que quando você termina uma área do mapa, você se teleporta para outra onde as trevas estão dominando, e dai começa tudo novamente, um novo vilarejo para criar, novas pessoas para salvar, novos itens para colher e craftar e visualmente o ambiente é outro. Sim, o game é super recomendado.

 

Esperamos que esta humilde lista desperte em você curiosidade pelos outros games (que na maioria são de DB e DQ) e que você desfrute dessas belezuras. Até a próxima! 😉