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Lista: 5 filmes obrigatórios para os fãs de sci-fi

A ficção científica tem ganhado cada vez mais espaço nas telonas, seja qualquer uma das suas vertentes – existem os filmes mais filosóficos, mas também temos o sci-fi pipoca, com explosões e intensidade, temos o futuro distante, mas também aquele futuro próximo, tangível. Todas essas vertentes nos fazem refletir sobre a sociedade em que vivemos (pelo menos quando se trata de uma boa ficção científica). Aqui reunimos cinco décadas de ficção, com um filme para cada década. Em outro artigo falaremos dos filmes mais recentes, de 2010 pra cá. Lembrando que sempre vai faltar algum filme, mas consideramos esses cinco obrigatórios pra quem gosta de cinema e ficção científica.

2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)

Desde o início da humanidade, um estranho monólito parece interferir no planeta Terra. Já no século 21, uma missão vai para Júpiter para tentar resolver o enigma. O enredo principal se baseia na ida ao planeta, quando o computador principal da missão apresenta sinais de instabilidade na inteligência artificial e ameaça toda a tripulação. O livro homônimo não é a inspiração para este filme, já que eles foram criados em conjunto. O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana, existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. É notável por seu realismo científico, efeitos especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.

Solaris (1972)

A adaptação do livro homônimo produzida na União Soviética conta a história de uma equipe de cosmonautas enviados até o planeta Solaris para estudar alguns acontecimentos estranhos naquela órbita. Ele é formado um imenso oceano, e isso gerou um novo ramo científico responsável por estudar a possibilidade de origem de vida extraterrestre inteligente com base na água de lá. Em 2002 o filme ganhou uma refilmagem estadunidense.

Blade Runner: O Caçador de Androides (1982)

Depois de iniciar a colonização espacial, seres geneticamente modificados e chamados de “replicantes” são utilizados para atividades pesadas e degradantes nas colônias. Por causa de instabilidade emocional, esses replicantes podem ficar agressivos e, por isso, têm ciclos de vida limitados a 4 anos. Depois de um motim, os Replicantes são banidos da Terra, e uma força especial é criada para caçá-los. Fracasso de crítica e público na época do seu lançamento, o filme ganhou status de cult com o passar do tempo, já que estava à frente de sua época. Sua continuação não chega a superá-lo, mas além de trazer novamente os questionamentos do primeiro filme, apresenta novas reflexões ao espectador.

Matrix (1999)

Thomas Anderson é um jovem programador que vive tendo pesadelos horríveis nos quais se vê conectado a cabos em computadores enormes do futuro. Ele sempre acorda na hora em que eletrodos vão penetrar seu cérebro e, na medida em que o sonho se repete, ele começa a questionar o que é real. Ele descobre que é vítima da Matrix, um sistema de inteligência artificial que manipula o mundo real para produzir energia. Essa releitura da alegoria da caverna de Platão é inspirada em obras como “Neuromancer” e “Ghost In The Shell”, o que enlouqueceu os fãs do estilo cyberpunk na época em que o filme foi lançado. Matrix é uma obra de arte multimídia: a história inteira desse universo está presente nos três filmes, nove curtas animados lançados na coleção Animatrix, quadrinhos (lançadas apenas nos Estados Unidos) e no jogo Enter the Matrix (que completa o enredo do filme Matrix Reloaded).

Lunar (2009)

O turno de três anos do astronauta Sam Bell em uma mina lunar está finalmente terminando e ele está ansioso para seu reencontro com sua esposa e sua filha. De repente, a saúde de Sam dá uma guinada para pior. Ele sofre dores de cabeça e alucinações e quase tem um acidente fatal. Ele conhece o que parece ser uma versão mais jovem de si mesmo, possivelmente um clone. Sam precisa resolver o mistério antes que a tripulação da empresa chegue. O filme ainda conta com a participação de Kevin Spacey na voz de uma inteligência artificial. Restrito a lançamentos pequenos na Inglaterra, Estados Unidos e alguns poucos mercados, o filme acabou direto em home theatre nos outros países, inclusive o Brasil.

 

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