Pantera Negra – Crítica
Hoje dia 15 de fevereiro, após o porre carnaval, depois que você pulou da cama para o sofá e do sofá para a cama, temos nos cinemas nacionais e internacionais a estreia de Pantera Negra, que promete virar um Blockbuster com uma trama muito bem construída, politizada e cheia de histórias que conectam passado e futuro de uma cultura de raízes riquíssimas e junção de tribos que formam as província de Wakanda, país fictício no continente africano.
O filme é produzido e estralado por uma equipe de peso e majoritariamente negra, prometendo ser um marco com a estimativa de lucro de US$ 150 milhões no fim da semana de estreia. Outra ponto muito importante sobre o filme, é a questão de ser um filme de enquadramento, onde a trama roda não só em volta de um personagem homem, um super-herói, mas também envolvendo cada vez mais o público feminino. Isso tem sido usado com mais frequência, ainda mais depois de ter um grande filme solo de uma super heroína, “mulher-maravilha” (2017).
O longa conta a história de T’Challa (Chadwick Boseman), um príncipe que herda a coroa de Wakanda, em um período bem curto após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil (2016), onde seu pai é morto em um atentado na sede geral das Nações Unidas.
Todos os seus ancestrais mantiveram Wakanda em segredo, isso por causa da grande tecnologia presente no pais, devido ao metal mais forte da “terra”, Vibranium, gerando muitas riquezas e bem estar da população. T’Challa vive no filme com o dilema de manter esse isolamento ou compartilhar com o resto do mundo a tecnologia e evolução, que está muito à frente a qualquer outro lugar já visto.
As mulheres como já dito, ganham pesos nunca já visto antes em filmes da Marvel, onde podemos notar uma grande evolução! Algumas delas são responsáveis por manter a retaguarda do herói, salvando ele diversas vezes e fazendo parte do exército do trono, mas não só fazendo parte, mas o liderando, caso da Okoye (Danai Gurira), ou com habilidades de espionagem, caso de Nakia (Lupita Nyong’o) que também vive um par romântico com o herói e por último e nada menos importante, a irmã genial de T’Challa, Shuri (Letitia Wright).
Dois pontos cruciais que chamaram de mais minha atenção foi a preocupação do diretor Ryan Coogler em mostrar as origens do herói, fazendo pontes do passado ao futuro, e a rica trilha sonora, que faz uma mixagem de ritmos tradicionais africanos ao hits de hip-hop muito bem atualizados. Um filme que está sensacional e vibrante.
Quer saber mais sobre o herói pantera negra, estão vai aqui dicas de HQ’s que falam sobre o T’Challa e seu reino de Wakanda: