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Dragon Ball Super: Broly – Crítica

Finalmente chega aos cinemas, o filme que irá dar um lugar definitivo a um dos personagens mais queridos dos fãs da franquia Dragon Ball, o saiyajin Broly.

Antes de mais nada,é necessário dizer que este pode ser o real retorno as origens que os fãs tanto esperavam, após A Batalha dos Deuses e O Renascimento de Freeza, Dragon Ball Super: Broly traz o que aguardávamos a muito tempo, desenvolvimento de história, personagens e batalhas realmente épicas. Como já estão dizendo por aí, esse filme sim é “muito Dragon Ball“!

A trama, viaja 41 anos antes na narrativa que conhecemos, mostrando um pouco mais da história e comportamento dos Saiyajins no planeta Vegeta, tempos antes de sua destruição. Aqui somos apresentados não apenas aos costumes e condutas da população, mas também ao passado de Frezza e seu pai, que escravizavam o planeta. Ainda neste ponto temos a visão dos três personagens principais do filme ainda crianças, o príncipe Vegeta, considerado o futuro maior guerreiro do planeta, Broly, alvo de incertezas pelo tamanho poder que demonstra ter e Kakaroto, ou Goku, considerado fraco e destinado a viver abaixo da classe guerreira. Após o famoso episódio da destruição do planeta, vemos os três em lugares destintos, prontos para se encontrarem no futuro. Nos tempos atuais, após os eventos do Torneio do Poder a Terra vive momentos de insegurança com a ameaça de Frezza, agora renascido, que pode atacar a qualquer momento.

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Ainda que este filme mais uma vez dependa de que Frezza seja a maior ameaça do universo, a introdução de Broly é feita de maneira magistral. Se antes, em um passado não canônico, ele era retratado como um guerreiro insano que mal se comunicava além dos berros, aqui podemos ver algumas camadas aplicadas ao personagem, a começar por seu passado. Uma vez no planeta Vegeta, descobrimos que os saiyajins vivem em um tipo de sistema de castas, onde os mais fracos pertencem a classe “operária” e os mais fortes a classe “guerreira”, entretanto aqueles que apresentam um poder fora do comum, ainda pequenos, são considerados “mutantes” que podem perder o controle e se tornarem perigosos. Unindo isso a criação, quase sem amor que Broly teve, fica mais fácil de aceitar a insanidade do personagem e até mesmo criar uma certa empatia por ele.

Esta pode ser uma das poucas vezes em que vemos um filme de Dragon Ball, dando tanto tempo de tela para uma história nunca antes contada e se aprofundando ainda mais em sua  própria mitologia, aliando isso as camadas concedidas aos novos personagens, é fácil imaginar que uma nova temporada pode ter nuances mais profundas das que foram apresentadas até então, dando um sentido um pouco maior a história do que apenas a busca pelo poder maior.

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Se é que podemos contar algum ponto negativo da produção, esse fica por conta das soluções corridas em alguns momentos. Sendo esse filme uma transição entre “história” e “batalha”, o roteiro acaba tendo de correr e inserindo alguns saltos temporais no meio da trama,tudo para que não se perca mais tempo do que o necessário com grandes diálogos. Mas nada que chegue a estragar sua experiência no cinema.

Se em questões de roteiro e apresentação o longa já vai bem, no que diz respeito a técnica o filme surpreende ainda mais. Com uma animação fluida, que abusa das cores e texturas durante a batalha, pode-se dizer que esse é o filme de Dragon Ball mais bonito já feito. Prova de que quando a Toei Animation quer investir, ela consegue chegar a um resultado realmente fascinante.

Maior e melhor, Dragon Ball Super: Broly, parece começar a desenhar um novo e promissor futuro para a franquia. Nos resta aguardar para ver qual uso será dado ao Broly em uma possível próxima temporada.

One thought on “Dragon Ball Super: Broly – Crítica

  • Adoro a serie do Drangon Ball passei minha juventude vendo este anime.

    Legal, vou compartilhar com meus amigos!

    Resposta

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