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Crítica- Jurassic World: Reino Ameaçado

Já pensou em viver em um mundo onde humanos e dinossauros coexistem? Essa é a chave de Jurassic World: Reino Ameaçado. Há algum tempo trás, quando era lançado Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros, já haviam especulações sobre a premissa dessa nova franquia, que depois de um grande hiato voltou para as telonas. A ideia é realmente trazer os dinossauros de volta e em escala maior e não mais como uma atração de um parque. A pequena/grande participação de Jeff Goldblum como seu icônico personagem Ian Malcon, trás de volta um grande debate sobre esse assunto e levanta dilemas morais bem interessantes. ‘A vida encontra um meio’,  frase do slogan do novo longa, é uma grande referência ao filme que originou tudo. Ela foi falada pelo próprio Ian quando estavam no primeiro parque.

Temos o retorno de Claire (Bryce Dallas), que dessa vez surge com um figurino mais descolado. Para ‘brincar’com o primeiro filme, sua primeira cena é também em um elevador, mostrando a personagem dos pés a cabeça, exatamente com ela foi apresentada pela primeira vez. Ela é chamada para resgatar os dinossauros que estão na Ilha Nublar, que está ameaçada por um vulcão em erupção. O filme se passa três anos após os eventos catastróficos no parque Jurassic World em 2015.

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Claire precisa da ajuda de Owen (Chris Pratt). Ele surge com o mesmo senso de humor de antes, só que dessa vez em escala menor. A proposta desse filme definitivamente não é fazer o telespectador rir.

Como em todos os filmes da franquia, esse também cria um laço entre o telespectador e os dinossauros. Sim, nos importamos com eles o filme inteiro, provando que não são os verdadeiros vilões. Dinossauros são seres excepcionais e até os próprios personagens constroem um relacionamento com eles, mesmo que isso seja extremamente perigoso.

Logo no começo muito do filme de 1993 é lembrado, desde as cenas no escuro e com muita tempestade até o suspense e toda a tensão. Por mais que o anterior fosse bem nostálgico, esse ainda se conecta mais diretamente com o Jurassic Park, trazendo novamente robôs animatrônicos sem abusar do CGI. A grande surpresa do filme é a forma como ele é direcionado a partir da metade dele, fazendo uma grande mudança de cenário e também criando um grande gancho para uma continuação. Esse gancho também é mostrado em uma breve cena pós crédito (breve mesmo, se você piscar, perdeu).

A partir do dia 21 de junho corra para o cinema!

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