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Histórias reais bizarras que viraram filme

Uma das coisas que mais vemos em Hollywood são filmes inspirados em fatos, ou crimes, reais. Os acontecimentos que chocam as pessoas despertam uma onda de questionamentos e são um prato cheio para o cinema explorar a psique humana. Muitas vezes o contrário também acontece, por mais bizarra que seja a trama inventada para as telonas, é comum ver alguns indivíduos que se inspiram nela para cometer crimes.

Há roteiros que você pensa “Isso não pode ter sido inspirado em algo real”, mas, a crueldade humana não tem limites. Vamos falar sobre alguns casos surpreendentemente reais que inspiraram obras da sétima arte.

Certamente você já ouviu falar de Chucky: O Brinquedo Assassino, tendo virado um dos clássicos do terror da década de 80 (1989), o filme rendeu muitos pesadelos às crianças, e adultos, daquela época. O que poucos sabem é que o longa foi baseado em fatos reais. Chucky, na verdade se chama Robert (foto), e está exposto em um museu na Flórida.

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A história de Robert se iniciou nos anos 1900, quando um menino chamado Robert Eugene Otto, ou Gene, foi presenteado por um dos empregados da casa com um boneco, mas, o empregado em questão estaria infeliz com seus patrões e deu o presente ao garoto não em um ato de bondade, e sim de pura maldade. Ele mexia com vodu e teria lançado uma espécie de feitiço no objeto. A criança deu seu próprio nome ao boneco e, desde então, acontecimentos estranhos começaram a assombrar a família.

No início os pais e empregados do casarão ouviam Genne conversando com o boneco, mas sempre haviam duas vozes, o que era atribuído ao próprio menino, que poderia estar imitando outra voz. Com o passar do tempo a criança acordava no meio da noite assustada e os móveis do seu quarto estavam revirados, sem falar que começaram a aparecer bonecos mutilados pela casa, e Genne tinha ataques de fúria constantes. Os anos se passaram, os pais de Gene morreram e deixaram a casa para ele, que se casou e decidiu colocar o ex-amigo inseparável de infância no sótão. Mais boatos surgiram, vizinhos diziam ver o boneco encarando-os pela janela do cômodo, e visitas relatavam ouvir passos no andar de cima, bem como risadinhas sinistras. A esposa de Gene jurava que as feições do boneco mudavam.

Gene e sua esposa ocuparam a casa até a década de 70, quando faleceram, dando espaço para uma nova família se mudar para a casa. Os novos inquilinos também começaram a ser assombrados pelo boneco e decidiram doá-lo a um museu, lugar que ocupa até hoje causando arrepios em quem se atreve a chegar muito perto.

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Que Silêncio dos Inocentes foi baseado na obra literária de Robert Harris todo mundo já sabia, mas, você sabia que Harris se inspirou em um assassino real para escrever sua história? Alfredo Balli Trevino é mexicano e foi o último assassino a ser condenado à pena de morte no México, antes dela ser considerada ilegal. Trevino era médico e matou e desmembrou várias pessoas, dentre elas um colega de profissão. O autor entrevistou o criminoso em 1963, e disse que seus modos gentis e educados, misturados ao seu sadismo frio, o inspiraram a criar o drama. Inclusive, a icônica cena de Hannibal aterrorizando Claire com suas perguntas se baseia no que ele próprio viveu ao entrevistar Trevino. Ele disse que o assassino ficou a entrevista inteira querendo detalhes cruéis de um crime cometido por outro detento.

Por mais que fosse um assassino cruel, enquanto esteve na cadeia, o médico condenado cuidou de vários pacientes enquanto estava na cadeia, e até salvou a vida de um detento que havia sido baleado. Mesmo tendo sido condenado à morte, Trevino teve sua pena revertida para prisão perpétua e depois para 30 anos de prisão. Ele continuou atendendo pacientes clandestinamente depois que saiu da cadeia, já que depois de ser condenado ele fora proibido de exercer a medicina, até o ano de sua morte, em 2010, em Monterrey.

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Os fãs de carteirinha do terror com certeza já assistiram Pânico ao Anoitecer, o aterrorizante longa dos anos 70 (1976) foi inspirado em uma série de crimes reais que ficaram conhecidos como Assassinatos à Luz do Luar de Texarkana. Os crimes, até hoje sem solução, aconteceram em 1946, e as vítimas eram jovens casais que estavam namorando em seus carros à beira da estrada. O criminoso foi descrito por algumas testemunhas como um homem alto de 1,80m que andava com um lençol branco com dois furos negros ao redor dos olhos, o que rendeu o apelido de Assassino Fantasma. Aterrorizante demais pra ser real, não é?

Tem mais sugestões de casos reais que inspiraram filmes? Deixe nos comentários. 😉

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