Casos reais bizarros que poderiam virar filme
Uma das magias do cinema é você poder assistir a histórias incríveis e inimagináveis, que só poderiam se passar na ficção, porém, há casos que nunca foram retratados nas telonas, mas são assustadoramente reais. Os filmes de terror e/ou suspense arrastam multidões para as salas de cinema, as narrativas eletrizantes e amedrontadoras são responsáveis por verdadeiros clássicos do suspense, tais como; O Silêncio dos Inocentes, O Bebê de Rosemary, Psicopata Americano, O Iluminado, Sexto Sentido, etc. As histórias intrigantes prendem o expectador até o último segundo, e deixam a dose certa de mistério e suspense no ar. Todos esses contos são quase impossíveis de serem imaginados no mundo real, mas, muitas vezes, a realidade é pior do que parece.
Sabemos que vivemos em um mundo cheio de defeitos, mesmo havendo coisas boas, nos surpreendemos com histórias que nos mostram até que ponto a maldade humana pode ir. Casos de serial killers e mistérios não resolvidos ganham muita notoriedade e, por vezes, parecem verdadeiros roteiros de filmes de Hollywood. Entre as centenas de casos pelo mundo, separamos alguns que, definitivamente, merecem a atenção da sétima arte e virariam fortes candidatos a clássicos do gênero de suspense, ou terror.
Você já ouviu falar da Casa dos Horrores? Conhecida também como Jardim dos Horrores, a residência pertencia a Fred e Rose West, responsáveis pela morte de, pelo menos, 12 jovens garotas. Fred West sofreu abusos na infância e viu seu pai manter relações sexuais com suas irmãs desde muito cedo, porém, o pai dele dizia que o incesto era algo normal, o que fez o garoto crescer com ideias distorcidas em relação à realidade. Na vida adulta Fred acabou se envolvendo com três mulheres, a que se tornou parceira de Fred, virando também uma serial killer, foi Rose. O casal tinha no total oito filhos, e mataram alguns, mas, eles eram atraídos por jovens garotas. As atraiam para sua casa, as estupravam e matavam, desmembrando seus corpos e os enterrando no próprio porão, ou no quintal. Foram anos de estupros e assassinatos, e, quando a polícia fez uma busca pela casa, em 1994, encontraram restos mortais de dezenas de garotas.
O segundo caso também ficou conhecido como Casa dos Horrores e aconteceu com o casal David e Louise Turpin. Louise, assim como sua mãe e sua irmã, foi abusada sexualmente por um membro da família, o que talvez explique parte de seu comportamento deturpado. O casal se conheceu porque ambos moravam na mesma região, na Virgínia, e se casaram um tempo depois, se mudando para o Texas. Ao longo dos anos o casal teve 13 filhos, e a educação que eles lhes davam era rígida, as crianças precisavam pedir permissão até para sentar na mesa, e os pais não permitiam que seus eles tivessem amigos, ou o mínimo de interação social com o mundo de fora. Os anos se passaram e o que parecia ser uma família feliz, e pacata, descobriu-se ser na verdade uma verdadeira Casa dos Horrores. Em 14 de janeiro de 2018 a filha de 17 anos do casal, Jordan Turpin, conseguiu fugir da casa e denunciou seus pais, assim a polícia descobriu que os Turpin mantinham seus filhos acorrentados e os torturavam constantemente. Os policiais entraram na casa e descobriram uma verdadeira cena de filme de terror, 13 crianças, adolescentes e adultos acorrentados, subnutridos e sujos encontravam-se lá. O caso é recente e chamou a atenção da imprensa mundial.
O caso das Gêmeas Silenciosas não envolve assassinatos, mas chama a atenção desde o começo, porém, o que deixou todos intrigados, definitivamente, foi como ele terminou. As irmãs June e Jennifer Gibbons, gêmeas idênticas, nasceram no dia 11 de abril de 1963, no Caribe, e com 3 anos de idade começaram a recusar qualquer comunicação verbal, ou socialização com outras pessoas. As gêmeas Gibbons se fecharam em um mundo só delas, onde a comunicação só acontecia de uma com a outra, tanto é que elas desenvolveram uma linguagem própria que nem os próprios pais entendiam. Conforma cresciam, as meninas escreviam em diários, e lançaram até livros, que nunca vingaram por seu teor altamente perturbador. Conforme a adolescência chegou, elas continuaram isoladas do mundo, mas se envolveram em atos de vandalismo e incêndios criminosos, além de começarem constantemente a tentar matar uma a outra (no final elas sempre se perdoavam e continuavam inseparáveis). Esses acontecimentos renderam uma prisão em um centro psiquiátrico de alta segurança, cada vez mais ambas se convenciam de que uma não poderia ser feliz enquanto a outra vivesse. Certo dia Jeniffer confessou que teria que morrer, e, ao ser indagada porquê, respondeu que elas tinham decidido assim, uma teria de se sacrificar para a outra viver uma vida normal, e ela foi a escolhida. Em março de 1993 as gêmeas foram levadas a um hospital de segurança mínima, após a realização de exames, ambas entraram na ambulância rindo e conversando entre si, mas, ao chegarem no destino final, Jeniffer estava morta. A autópsia mostrou que não houve qualquer tipo de violência, lesões ou envenenamento, e June, a irmã sobrevivente, disse que Jeniffer tombou a cabeça sobre seu ombro e disse: “Por fim, estamos livres”, essas teriam sido suas últimas palavras.
June disse que a irmã deu sua vida por ela, o que torna o caso ainda mais misterioso, é que depois da morte de Jeniffer, ela começou a viver normalmente e a socializar com as pessoas. Inclusive, no ano 2000, foi diagnosticada sem nenhum problema psiquiátrico.
Essas casos mostram que, muitas vezes, a realidade pode ser pior que a ficção.